Sentado na frente de casa vendo a nova geração brincando, lembrei-me do meu passado. Dos tempos que ficava com os amigos andando de bicicleta, brincando de se esconder, mãe da rua, tec-tec, tazo, assistindo desenhos animados e várias outras coisas que não me vem a mente. Só agora percebi um detalhe especial, um detalhe que quando somos criança não percebemos. O de não dá valor ao tempo. Quando estava com meus amigos não queria saber se existia hora pra voltar pra casa, se tinha algo mais para fazer ou se realmente eu existia. Pra mim os dias eram eternos. Ao longo desses tempos fui mudando, conhecendo pessoas novas, seres diferentes, idéias antagônicas, idéias semelhantes, idéias e mais idéias e mais idéias... boas e outras nem tanto. Mudando-me constantemente, por dentro e por fora, sem hora marcada, sem data. Percebendo e sem perceber. Tentando criar minha vida do jeito que sempre quis.
Queria saber exatamente como foi minha infância. Apesar de ter vividoa de uma forma muito boa - de certa forma que muitas não tiveram oportunidade, tentando encaixar o passado no presente para não perde muitas coisas (e sim ganhar) - sempre tive meus pensamentos como meu maiores amigos. A consciência como uma mãe que me dava conselho do que fazer e não fazer. Meu avô sempre me dizia que tudo isso iria passar algum dia, e eu nem percebia que isso ia passando. Levava a vida de uma forma totalmente inocente. Queria saber onde estão minhas paixões de quando criança, das coisas que me faziam felizes, de tudo que não tinha que enfrentar.
Eu sei, o mundo é muito estranho.
E para ser feliz aqui, temos que encarar o que nós perdemos.
Nada é sempre igual. O tempo passou ou será que tudo mudou?
Queria saber exatamente como foi minha infância. Apesar de ter vividoa de uma forma muito boa - de certa forma que muitas não tiveram oportunidade, tentando encaixar o passado no presente para não perde muitas coisas (e sim ganhar) - sempre tive meus pensamentos como meu maiores amigos. A consciência como uma mãe que me dava conselho do que fazer e não fazer. Meu avô sempre me dizia que tudo isso iria passar algum dia, e eu nem percebia que isso ia passando. Levava a vida de uma forma totalmente inocente. Queria saber onde estão minhas paixões de quando criança, das coisas que me faziam felizes, de tudo que não tinha que enfrentar.
Eu sei, o mundo é muito estranho.
E para ser feliz aqui, temos que encarar o que nós perdemos.
Nada é sempre igual. O tempo passou ou será que tudo mudou?