quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Psicodelia Imaginária - Parte III

Ociosidade

Então é isso. Seguir sem ser notado por todos. Fazer uma retrospectiva, moldar acontecimentos e imaginar fatos que possam mudar tudo o que passou? Trocar de personalidade para se estabelecer em um novo contexto social, sem se preocupar com o que passou nos últimos momentos antes de vim parar aqui nesse labirinto? Esse jogo estar ficando cada vez mais interessante. Olhe para dentro e siga ordenadamente cada regra.

O indivíduo via seu passado como uma sentença. As vontades que faziam ele ser um prisioneiro e escondessem todos os seus medos eram revelados. Os momentos de pura alegria que encontrava em cada ser invisível (ser humano), as pessoas que se distanciavam nos seus momentos de solidão eram lhe mostrado. Enfim, era hora da verdade. O indivíduo pensava que somente sua “cama” sabia de tudo. Pois era a o único lugar em que encontrava conforto e confiança.

O lugar que recebeu o nome de “A cama que sabia tudo”. Ela via suas tristezas, frases, amores, idéias, vontades, e seu crescimento. O lugar em que crescemos sonhando. Agora o tempo estar realmente parado, as respostas de sua realidade eram reveladas em parte. O entendimento desse caótico mundo, o seguimento das massas populares e todas as ilusões que temos durante os nossos movimentos.

Começaria ali uma nova caminhada para a vida ou para a morte. O interessante desse jogo era saber que tudo era lhe mostrado, mas não de graça. Tudo tem seu preço. O indivíduo começava a ter novos rumos, mas tinha que deixar todas as suas vontades. Isso estava ficando difícil, parecia loucura da sua própria imaginação. Como isso podia acontecer, pois nenhum ser humano vive sem algo que seja apegado.

E suas vontades, seu convívio com as pessoas, a liberdade, seus amores, desejos de sexo, e tudo que mantém um homem a interagir com a sociedade, como ficariam? Isso é loucura, um sonho, sadomasoquismo ou o que? Agora ele tem uma companhia verdadeira para continuar procurando a saída desse labirinto, uma companhia que verdadeiramente nos transforma e estragada as vontades que temos. Sras. e Srs. Leitores, eis a companhia, o “ÓCIO”.

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